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​Meanwhile...

Enquanto não vem aquela viagem...

Motociclista ou motoqueiro

O motoqueiro e o motociclista se encontram num cruzamento da cidade e inesperadamente começam o diálogo:

- E aí brother? - Perguntou um deles montado em uma moto de alta cilindrada.

- Certo mano. – Respondeu o outro.

- Posso te fazer uma pergunta?

- Manda aí, qual é?

- Seguinte, sempre quis saber por que é que vocês gostam tanto de buzinar?

- É que a buzina é o abre alas. Sabe “cumé né?” A gente pede passagem.

- Ah... Então é isso.

- Agora é a minha vez de perguntar, posso?

- Fala brother.

- Porque vocês usam esses “jacos” sujos, cheios de broches e embleminhas?Após uma longa gargalhada o outro responde:

- Sabe o que é quanto mais sujo, mais rodado, e na verdade não é sujeira, é poluição, são quilômetros e quilômetros de estradas, de viagens, e cada pin ou emblema tem uma história, são anos e anos rodados.

- Certo, é sua praia né, mas me diz outra coisa, esse capacete aí não é o tal do “coquinho”?

- Sim, é. - respondeu. Ao que o outro lhe perguntou:

- Mas esse capacete não é aprovado, e aí, ele protege alguma coisa?

- Olha... É que... Veja bem, eu acho bonito e agradável de usar, mas realmente não é aprovado pelo Inmetro.

- Pois é né? (sorri com ironia)Ao que o outro replicou:

- Vocês cacimbinhas são malucos, aceleram tudo no meio dos carros, isso não é mais perigoso?

- Não, pois eu respeito à velocidade da via, e reduzo quando estou no corredor.

- Já eu acelero tudo na estrada e várias vezes já colei o velocímetro.

- Ué, mas a velocidade máxima nas estradas não é 120?

- Ah... Mas quando eu sinto o vento no rosto, a sensação de liberdade aflora... De repente o semáforo abre e eles se despedem. Um deles acelera deixando no ar um ronco ensurdecedor, com seu escape aberto. Então o outro de volta à rotina de trabalho dá um leve toque na buzina, enquanto pensa consigo: “... engraçado, depois eu é que sou o MOTOQUEIRO”. Moral : Não importa a cilindrada de sua moto, sua atitude no trânsito dirá se você é MOTOQUEIRO ou MOTOCICLISTA.



Fonte: Kátia Perugini – Psicóloga - Diretora de relacionamento da ABRAM.                                                                                   Colaboração: Otávio Corrêa

Dragsters

Muitos fãs de esporte-motor divertem-se com poderosas arrancadas de grandes máquinas V8. Corridas de "Drags" tinham sido recentemente consideradas competições profissionais, quando a Yamaha iniciou um projeto para construir uma motocicleta com imagem de Hotrod V8. Este foi o início do desenvolvimento da Vmax. O conceito para o desenvolvimento era muito simples e claro: construir a mais potente motocicleta com motor V4. Recentemente a Vmax foi relançada, agora, com motor de 200 cv. Veja a corrida de quarto de milha entre a Vmax e a Ducati Diavel.

O Enigma dos Retrovisores Yamaha

Se você for comprar retrovisores para sua moto, o vendedor vai perguntar logo se é Yamaha ou outra marca qualquer. Mas você sabe porque os retrovisores das motocicletas da Yamaha são diferentes de todas as outras? O motivo é simples, mas desconhecido da maioria dos motociclistas, inclusive, dos proprietários de máquinas dessa marca. O que ocorre é que os retrovisores da Yamaha possuem roscas inversas no seu lado direito. E o motivo é... SEGURANÇA DOS PEDESTRES! Os retrovisores são os pontos mais externos da moto e estão sujeitos a choques com pedestres. Se a rosca fosse no mesmo sentido do lado esquerdo, qualquer choque do retrovisor com uma pessoa no lado direito teria consequências desastrosas, porque a rosca não afrouxaria com a pancada. Sendo como é, o choque faz o espelho rosquear para trás e se soltar, evitando danos maiores ao pedestre. Coisas da Yamaha...

 

Não tem jeito. Há sempre, em todo caso, sem exceção, apenas duas formas de se fazer as coisas. Uma certa e outra errada. Preocupação frequente de quem faz viagens solo é: e se a moto tombar? Sozinho, no meio do mato, ou numa estrada deserta, como fazer para levantar o trambolho? Pois é. Veja aí:

E por falar em certo e errado, quem nunca ouviu falar de OVNIS na pista? As estradas brasileiras são um verdadeiro lixão! Tem de tudo voando. Desde sacos plásticos, linhas de cerol, caixotes, latas de refrigerante... mas isso que aconteceu com o companheiro aí de baixo é surreal! O fato ocorreu em Tubarão, SC, e a moto era uma BMW F 800 GS. Felizmente, não houve danos maiores do que a luxação de uma das mãos. Mas poderia ter sido bem pior. Alguém tem notícias de algo parecido acontecendo nas autobans alemãs? É... eu também não. Dá um clique aí. Pra ficar melhor, desabilite o media player  (fonte: Portal Big Trails)

Mas, afinal de contas, de onde veio a motocicleta? Eis um pouco da história no nosso motivo de adoração. A "magrela" aí da foto é a vovó de todas as outras...

 

Veículo de transporte no qual os princípios da bicicleta e do motor de combustão interna se acham combinados. O primeiro triciclo a motor foi construído pelo inglês Edward Butler, em 1884, e a primeira motocicleta que apareceu em público foi montada pelo alemão Gottlieb Daimler, em 1885. O doutor Otto (inventor do motor de combustão interna) tinha um assistente chamado Gottlieb Daimler, que o deixou em 1883 para desenvolver o seu próprio motor de combustão interna. Daimler adaptou o seu motor a uma estrutura de madeira em 1885. Na realidade, tinha quatro rodas, mas a história ignora os dois pequenos estabilizadores e considera que esta é a primeira moto. O motor era posicionado verticalmente no centro da máquina; a transmissão à roda de trás fazia-se através de uma correia para um contraveio, depois através de um carreto.Um punho rotativo controlava o travão de trás. A válvula de escape era operada mecanicamente, mas a válvula de admissão abria-se pela sucção do pistão. O motor Daimler, arrefecido a ar, tinha um carburador de superfície e uma ignição de tubo incandescente; este motor atingia as 700 rpm. A 10 de Novembro de 1885, o filho de Daimler, Paul, percorreu 9,5 km, de Cannstat até Unterturkhein e volta, tornando-se assim o primeiro motociclista do mundo. A alimentação melhorou substancialmente quando o assistente de Daimler, Maybach, inventou o carburador de pulverizador. Na Inglaterra, em 1887, Edward Butler construiu um triciclo com ignição elétrica e com um carburador com depósito de alimentação. A motocicleta não teve grande difusão até 1896, quando os veículos que trafegavam nas estradas foram dispensados de levar um homem com uma bandeira vermelha à frente e puderam desenvolver uma velocidade de até 22,5km/h, em vez de 6,5km/h. Em 1903 existiam mais de 50 tipos de motocicletas e triciclos a motor percorrendo as estradas inglesas (o maior e mais completo museu da motocicleta no mundo é o Beaulieu Abbey, em Hampshire, Reino Unido). (fonte Mototour)

A Teoria da Relatividade





Cheguei de uma dessas viagens meio longas de moto. Como já era tarde, pressupus que não tinha mais almoço me esperando em casa e resolvi parar num restaurante em Itaipava. Pedi uma salada e um suco de pêssego. Na mesa ao lado havia um sujeito de meia idade, gorducho, com cara de boa gente. Ao me ver tirando a jaqueta, o protetor de coluna e colocando o capacete e as luvas na cadeira, logo puxou assunto: - Você é “motoqueiro”? Não, ando assim pra me proteger da radiação solar... Pensei isso, mas claro que respondi outra coisa: - Bem, pode-se dizer que sim.  Aí, desenvolvemos uma conversa sobre o assunto. O boa gente, muito interessado, perguntava sobre equipamento, acessórios e viagens. Disse que tinha muita vontade de andar de moto, mas que aquilo era muito perigoso e que o risco não compensava. Enquanto conversávamos, ele saboreava a sua picanha fatiada que pingava gordura, acompanhada de uma montanha de batatas fritas provavelmente feitas em óleo saturado, acompanhado de uma garrafa de whisky já a meia nau. Após o lauto banquete, não se fez de rogado e deu início a uma série generosa de baforadas em seu imenso charuto. Disse, então, que vinha para Itaipava aos finais de semana para fugir do estresse do dia-a-dia no Rio de Janeiro, onde costuma levar horas no trânsito, após trabalhar o dia todo sentado, no seu escritório de contabilidade. Terminado o almoço, apresentações feitas, despedimo-nos. Enquanto rumava pra casa, pensava em como tudo na vida é relativo. Riscos por riscos, acho os meus menores...

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