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Travo o capacete e coloco a proa da moto no rumo da imensidão. É como se entrasse em outra dimensão. O ruído rouco das 1200 indomáveis cilindradas é um mantra, a vibração do motor girando alto, pura magia... nada entre nós e o mundo. As faixas entrecortadas vão correndo debaixo, cada vez mais rápidas. O mundo vai se redesenhando, ganhando outras formas, ultrapassado nos pequenos espelhos... há mais pela frente... muito mais! ​
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​​A cada cidade um perfume... a cada hora uma luz e outra sombra...  a cada chegada, a alegria por uma nova partida...​​​

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​Afonso Henrique Botelho é  profissional de Direito e motociclista. Sim, as duas coisas podem ocupar o mesmo lugar no espaço. Ambas as atividades têm mais em comum do que se imagina. Exigem equilíbrio, respeito às regras, liberdade e conhecimento. ​​

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​​Tanto o Direito quanto o motociclismo são ciências muito complexas e de possibilidades inesgotáveis, portanto, estudar sempre e praticar muito são condições indispensáveis, que divisam o sucesso do fracasso. ​

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O motociclista que não estuda, que não se aprimora e que não respeita os seus limites e os da sua máquina, está fadado ao insucesso. Piloto  de motocicletas desde 1983, sua primeira moto foi uma Yamaha TT 125.

 

Neste site as experiências pessoais passam a ser divididas com quem gosta de motocicletas e de mototurismo responsável. ​​

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Running Blind é isso: correr às cegas, sem destino, sem amarras, à deriva, mas sempre com responsabilidade, ansiando pela chegada não se sabe onde. Pra fazer tudo de novo da próxima vez... no planning at all. Bons Ventos!​